domingo, 8 de novembro de 2009

Estar sol no lá

Eu vejo pessoas. Vejo em todos os lugares. As vejo por todos os lados... Em todos os cantos.
Elas não me vêem... elas não me sentem. São pessoas inocentes, pessoas passivas, pessoas enjoadas, pessoas chatas. Entediantes, vingativas, ignorantes, felizes ...
Elas passam por mim e eu passo por elas. Eu não ligo se elas me olham e não me vêem. Eu não sinto falta delas, nem quero prestar atenção nelas. A pessoa que eu quero ver, nunca está no meio dessa multidão. No meio dessa confusão.
Não ... ela nunca está.
Eu sempre estou cercada, de pessoas tentando me fazer rir ou tentando me fazer sofrer. Mas eu não ligo. Eu riu e sofro. Mas não sinto a felicidade em meu peito, nem sinto a dor nele. Eu finjo que estou bem, que estou mal. Mas eu só estou. E estarei.
Eu não sinto mais nada. Só um vazio sem fim em mim. Um vazio que só dói quando eu lembro ... Quando eu lembro daquela pessoa que não vejo. Quando lembro dos 'dois' que já passamos. Quando lembro.
Eu tento não esquecer. Mas eu não quero lembrar, não quero mais me machucar dessa forma.
Não dessa forma.

2 comentários:

  1. A dor não é opicional, meu bem, e infelizmente estamos sujeitos aos dois lados dos fatos (o bom e o ruim)
    Mas tudo, inclusive a dor, pode ser transformada. Ou retransformada.
    Basta só querer. Beijo :*

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cuidado com o que pensa, não com que escreve. (: