sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Op.s

As mudanças repentinas de opiniões me deixam com dor de cabeça. Ontem, me odiava. Hoje, diz que me ama. Amanhã, já não sabe mas quem sou. O que devo fazer? Eu ignoro os fatos, eu apuro o que sei ou eu esqueço o que ouvi? Eu apenas respondo um não ou um sim.
Eu não tenho nada o que responder, eu não tenho nada a fazer. Não devo nada, nenhuma satisfação. Com que certeza eu terei que aquilo não ocorrerá mais vezes? Eu não preciso ter essa certeza. Eu não preciso de nada disso. Eu não preciso de você.
Eu não queria, mas agora, a raiva me corrói. Por inteira, dos pés a cabeça. Eu só sinto a dor e o arrependimento, ódio, o que quiser chamar. Eu as ignoro. Sinto e ignoro para que não me dominem.
É um alívio, saber o que me fará mal de novo, e o que me fará mal de qualquer forma. É bom saber que estar só não é tão ruim. É só um pesadelo do qual vou acordar numa hora inesperada. Mas, que espero com calma.

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